quarta-feira, 20 de julho de 2011

TÃO SIM QUANTO UM NÃO






E dos lugares, dos olhares, não se compra nenhum suvinir, de eterno apenas as lembranças, apenas as sensações
Passamos metade do tempo fazendo planos e a outra metade improvisando
Girando os discos ao contrário como forma de ouvir todo o subliminar que nós mesmos insistimos existir
Se você ao menos sentisse o frio que eu sinto quando o inverno vai embora,
E quisesse virar para o lado e dormir logo que o dia amanhece,
Compreenderia o vazio que sinto quando não estou ao seu lado
Muitas vezes precisamos dar uma ajudinha ao acaso
E fazer o destino chegar ao seu destino certo
E todo o resto se torna menos importante, pois o que realmente importa está em você.
Tão longe de qualquer cais que não enseje tempestade, tão longe do cais, tão perto do caos... tão distante quanto as naus, tão sim quanto um não.
Tão fora de mim que consigo me enxergar em toda a poética e imperfeição que faz a alma flamejar e o corpo bailar, sem ritmo, sem rumo, sensação de insensatez.
Sob a roupagem da imagem objetiva, se esconde a essência do que realmente somos:
a perfeição de sermos imperfeitos.
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