domingo, 18 de setembro de 2011

A MENTIRA DA VERDADE



 


Tudo aquilo que descobrimos logo nos é tirado,
pela guerra, pela paz ou por siglas como H1N1 e HIV.
Aquilo que um dia fui nunca me causou medo,
mas a imensa massa amorfa do que um dia eu possa me tornar me tira o sono.
Novos nomes para antigas crenças, que se pode chamar do jeito que quiser:
religião, ciência, extremismo ou verdade.
A razão nada racional e a fé nenhum pouco fiel,
são o motor que nos move, o combustível que nos aquece,
o sangue derramado em nome do petróleo que corre em nossas veias.
Talvez onze de setembro, quem sabe vinte e cinco de dezembro,
quiçá um quinto dia útil ou um terceiro dia sem ressurreição.
Pouco importa se as verdades vem do Vaticano, da Casa Branca ou Irã,
verdades podem ser apenas mentiras quando contadas do outro lado do muro.
Tudo pode ser nada igual ao que parece e o outro não ser a sombra do inimigo,
embora também não seja sinal de abrigo, mas da diferença que nos faz iguais.


domingo, 11 de setembro de 2011.

Um comentário:

  1. Leloo, ótimo texto, adorei... a verdade depende quase que exclusivamente do ponto de vista! Bom domingo, beijoo

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